quinta-feira, 10 de junho de 2010

vejo-nos muitas vezes neste quadro:
o teu corpo deitado sobre o capot de um carro que nem sequer nos pertence, à beira de uma árvore enorme e sob um gigantesco céu estrelado enquanto te beijo e tiramos a roupa um ao outro para fazermos amor como se da primeira vez tratasse. A noite prelonga-se ate morrer e famintos dormimos abraçados no banco de trás para nao termos de enfrentar a fome. Bolachinhas, conversar iluminadas e cigarros.. qualquer momento digno de ser relembrado inclui tabaco, ou pelo menos a vontade que tivemos ou teriamos se fosse hoje de fumar um cigarro; quando nos cunhecemos, segundos depois de fazermos amor ou a tua ausencia apóis discussao.
Nem tudo tem de fazer sentido, mas vou pintar-te sempre assim: com um sorriso nos labios, a luz do luar e mil estrelas refletidas no rosto e no corpo que beijo, maos de manteiga , asas para voar..

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