domingo, 14 de março de 2010

..eu e tu , somos estranhos. mais vagos que os poemas que escreves, mais preenchidos do que as folhas dos meus cadernos da escola - o que não é difícil visto que já nem desenho.
os meus, os meus - cadernos - têm desabafos , poemas e prosas para os meus mil amores, e claro, as historias que escrevi para tas ler, quando tivesses medo do escuro enquanto não adormecesses .
o que dá graça a tudo, é que ainda não te conheço, ou pelo menos não sei que conheço : mas já te amo mais do que todas as mulheres que amei. afinal de contas nao poderiamos ser deixados ao abandono no mundo, e tendo em conta que ainda apanho os cacos que sobram no meu peito deve estar por aí a altura de apareceres tu para resolver tudo. é uma teoria arriscada , mas nao perco assim tanto em ter fé.
descubro tudo isso enquanto encho mais uma pagino no meu caderno, fumo e bebo o meu café.

terça-feira, 9 de março de 2010

chapter 9: epitafio do nosso amor

o nosso amor calou as suas palavras.
algo tao lindo nao poderia pronunciar palavras e verdades absolutas por muito tempo , deixam de se aplicar as conjugaçoes do verbos e as realidades definitivas nao passam de divagaçoes e miseras interjeiçoes num panorama tao locus horrendus.
Seria desejar demais, quebrar as leis da fisica, se nada dura para sempre. À medida que as celulas se multiplicam , deterioram-se e demais seria certamente escrever sobre esse processo, principalmente por nao se aplicar somente 'a anatomia humana , mas a toda a existencia.
É uma dascaracteristicas dos filhos do Homem e as leis da matematica de nada servem a este tipo de equaçao se os profetas ainda morrem por nao serem ouvidos.
É tanto ,mas tanto numa só alma e eu ainda aqui estou vivo, sem saber porque.