sábado, 23 de fevereiro de 2013
História Interminável
Ora chove a potes, ora faz sol, doce brisa seguido por um inferno de Verão e aqui sempre tão tu, tu aí sempre tão eu, tu sempre tão minha, eu sempre tão teu.
Ninguém nos disse que seria assim, as comédias românticas só nos deram finais felizes, devem-se ter enganado, ou a nossa história não chegou ao final, ou não tenha final, como aqueles filmes da minha infância do "História Interminável".
Agora eu escrevo sobre outras, os anos passaram é claro, hoje em dia estou com várias, já te ultrapassei - errado.
Tu podias voltar atrás, orgulho é forte eu sei, o tempo passou também para ti, não curou feridas, vincou cicatrizes, não ias dar o braço a torcer por que tantas vezes não ouviu o que tu tinhas a dizer.
O medo de te perder a ti , deu lugar ao medo de que percas as lembranças, cafés, cigarros, ganzas, festas e garrafas, nós contra o mundo, as nossas fodas e beijos ao luar.
As pessoas não entenderam, e já estava à espera do nosso fim de relação, tinha-te avisado sobre mim,que não era homem para t, as só nós entendíamos e eu entendo agora que foi falta de coragem para engolir o orgulho e seguir os sonhos que nos sufocou.
Tu também eras fresca, sangue quente, tal como o das mulheres que eu gosto, esse feitio deu muita dor de cabeça, não me sais da cabeça.
19 Fev. 2013
Cláudio Bastos de Oliveira
( este texto é uma obra fictícia qualquer parecença ou coincidência é coincidência e obra de mero acaso)
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